Antes do Dilúvio, havia duas civilizações na face da Terra: a caimita e a setista, ou seja, os descendentes de Caim e os de Sete. O desejo de Deus é que não houvesse a miscigenação entre estes dois grupos, pois o primeiro era originário de um amaldiçoado e o segundo de um abençoado. Mas os filhos de Deus (os setistas) casaram-se com as filhas dos homens (as caimitas), que não adoravam a Deus e todos se tornaram idólatras.
Havia, no entanto, uma família composta por oito pessoas, que adoravam a Deus na beleza de sua santidade: Noé e sua esposa, seus três filhos e suas noras. O Todo-poderoso resolveu destruir toda a humanidade através do Dilúvio universal, quando choveu 40 dias e noites ininterruptamente. Todos os habitantes da Terra, tanto os seres humanos como os animais, pereceram; exceto os que estavam dentro da Arca.
Deus estabeleceu um pacto com Noé: “E abençoou Deus a Noé e a seus filhos e disse-lhes: frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 9.1). Os descendentes dos três filhos do velho patriarca desobedeceram ao Criador, e construíram uma torre que servisse como referência de unidade, a fim de preservarem uma só língua. O Todo-poderoso derrubou aquele obelisco, quando todos se desentenderam, e os obrigou a se espalharem por todo o Planeta.
Diga-se, de passagem, que os três filhos de Noé eram setistas, pois não se misturaram com os caimitas, e preservaram-se abençoados, por serem descendentes de Sete, inclusive a mãe deles e suas esposas. Todos tinham a mesma cor, pois possuíam a mesma origem. Por isso, podemos considerar que todos pertenciam a uma mesma raça, por serem os oito descendentes de um mesmo tronco racial.
Os descentes de Sem estabeleceram-se principalmente na Ásia; os de Cam, na África; e os de Jafé, na Europa. Daí em diante, tiveram a interferência do clima, que influenciou na compleição física, ou seja, no formato do rosto e da cabeça, na cor da pele e no tipo de cabelo. Por isso, surgiram três cores: amarela (os semitas), branca (os jafetitas) e negra (os camitas). Porém, biblicamente, só existe uma raça. Nós, evangélicos, não admitimos o racismo.
É inadmissível o preconceito racial devotado aos nossos irmãos negros. Esta cor não é um sinal de maldição, como afirmam alguns. É apenas a influência da melanina em maior quantidade, causada pelos raios solares na África, que tornam suas peles escuras, e os deixam mais dispostos ao trabalho que executam; inclusive, em todas as práticas esportivas, são expoentes, como no futebol, representados pelo Pelé, e, no automobilismo, por Lewis Hamilton.
Pr. Antonio Mardonio
1º vice-diretor e editor-chefe do Ceifeiros em Chamas
