Assembleia de Deus Belém – Sede

Maio, Mês das Mães

        “Ela, pois, com amargura de alma, orou ao Senhor e chorou abundantemente. E votou um voto, dizendo: Senhor dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, mas à tua serva deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha” (1 Sm 1.10,11).

       O choro de uma mulher desprezada e humilhada comove o coração de Deus, o qual atende ao seu pedido de ser mãe. Elcana, da tribo de Levi, possuía duas esposas: Ana e Penina. A primeira era a mais amada por ele, porém, estéril. A segunda dera à luz vários filhos, e, por não ser tão apreciada pelo marido, humilhava, propositada e diariamente, sua competidora, por ela não ter a dignidade da maternidade.

       Anualmente, esta família ia a Siló, a fim de adorar a Deus, na gestão do sacerdote Eli. Ana tinha um propósito definido: o de pedir ao Todo-poderoso que lhe abrisse sua madre e desse-lhe um filho, com o compromisso de que o daria de volta, a fim de que o servisse durante toda sua vida no ofício sacerdotal. Ao orar no templo, sua aflição era tão grande, que não conseguia se expressar por palavras, senão, apenas, balbuciar.

       Eli, ao perceber que Ana não se expressava por palavras, mas apenas movia seus lábios, julgou que estivesse embriagada. Então, repreendeu-a por estar naquele estado de embriaguez, e ela respondeu que não estava bêbada, mas muito angustiada, por ter feito uma petição ao Senhor e até aquele momento não havia recebido a resposta. Então, o sacerdote a abençoou em nome de Deus, para que se cumprisse o desejo de seu coração.

       Ana, após voltar para sua casa, foi agraciada pelo Senhor, que lhe abriu a madre, e concebeu um filho, que, ao nascer, recebeu o nome de Samuel, que significa “Aquele a quem Deus ouve”. Elcana foi de pleno acordo com o voto de sua esposa, de entregar o menino ao Senhor para a realização do ofício sacerdotal, e ele foi entregue ao sacerdote Eli, que o educou e ensinou-lhe como deveria servir ao Deus de Israel.

       Samuel tornou-se um baluarte nas mãos de Deus, que o designou ao cargo de o último juiz de Israel, quando julgou a nação com muito temor e dedicação ao Senhor. Ele sempre foi vitorioso, principalmente, na batalha contra os filisteus, que foram derrotados clamorosamente e jamais retornaram, enquanto ele foi o líder dos israelitas. Ana, que não podia ser mãe, por ser estéril, foi agraciada por Deus e teve o privilégio de gerar mais cinco filhos (1 Sm 2.21).

       Pr. José Wellington Bezerra da Costa

       Presidente do Ministério do Belém e da CONFRADESP

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