“Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar, e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (Atos 2.1-4).
Jesus, no momento de sua ascensão, quando se encontrava no Monte das Oliveiras, deu a expressa ordem para que seus discípulos ficassem em Jerusalém, até serem revestidos de poder, não muito longe daquela data após sua ressurreição, 50 dias a contar da Páscoa, quando se celebrava a Festa de Pentecostes. Permaneceram, então, em oração, quando todos foram batizados no Espírito Santo.
Oraram 10 dias, e, quando estavam sentados, para descansar da noite de oração, de repente, entrou no cenáculo um vento impetuoso, e cada um deles contemplou descer chamas como que de fogo sobre suas cabeças, e falaram diversas línguas. Os judeus, que vieram à Festa de Pentecostes, foram atraídos pelo falar em seus idiomas, e, ao ouvirem a pregação do apóstolo Pedro, aceitaram a Jesus como Salvador, no total de quase três mil pessoas.
O revestimento de poder era a condição sine qua non, para que o Evangelho fosse pregado em todo mundo, que se encontrava mergulhado na idolatria e na imoralidade. Em todas as nações, a maioria de seus habitantes era politeísta, ou seja, adoradores de diversas divindades e, diga-se de passagem, todas falsas. Um certo filósofo declarou que, para a humanidade, tudo era deus, menos o próprio Deus.
Era prioritária, para a pregação do Evangelho, a manifestação dos sinais, prodígios e maravilhas, a fim de que todos cressem que Jesus era o Verbo que se fez carne e habitou entre nós, quando os paralíticos andaram, os surdos ouviram, os mudos falaram e os mortos ressuscitaram. Muitos dos que creram foram perseguidos e martirizados, mas a força motriz, proveniente do poder de Deus, encorajava-os, para que não negassem a Cristo.
2025 seja o ano do recomeço, ou seja, o da renovação de nossas forças espirituais, a fim de que a chama pentecostal não diminua de intensidade e nem se apague, porque a volta de Jesus é iminente, e só serão arrebatados os que estivem preparados, em plena comunhão com o Espírito Santo, nosso Condutor às mansões celestiais, e só chegaremos lá, se mantivermos acesas nossas lamparinas, a exemplo das virgens prudentes.
Pastor Presidente José Wellington Bezerra da Costa