Assembleia de Deus Belém – Sede

Cristo, Nossa Páscoa

       “Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa? Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós. Pelo que façamos festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade” (1 Coríntios 5.6-8).

       O vocábulo pessach, em hebraico, significa transpor, saltar, ou passagem, em português. Este termo refere-se à morte dos primogênitos egípcios, conforme declarou Moisés a Faraó: “Assim o Senhor tem dito: À meia noite eu sairei pelo meio do Egito, e todo primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que se assenta com ele sobre o seu trono, até o primogênito da serva que está detrás da mó, e todo primogênito dos animais” (Êxodo 11.4,5).

       Deus ordenou aos israelitas que, para se livrarem da morte, deveriam matar um cordeiro ou um cabrito e espargir seu sangue nos umbrais e nas vergas das portas de suas casas. À meia noite, o anjo destruidor, ao passar e ver o sinal determinado, não entrou em nenhuma casa dos hebreus. Mas em todas as residências dos egípcios havia choro e desespero por causa da mortandade de todos seus primogênitos.

       Os israelitas tiveram pouco tempo para se prepararem e saírem do Egito. Por isso, mataram o cordeiro ou o cabrito, assaram-no por inteiro, sem quebrar seus ossos, e comeram sua carne com ervas amargosas e pão sem fermento, prontos para a viagem: as sandálias nos pés, os bordões nas mãos, os lombos cingidos, à espera da ordem de marcharem para Canaã, a terra prometida por Deus a Abraão, Isaque e Jacó.

       Os israelitas instituíram a Páscoa, por ordem de Deus, comemorada no dia 10 de Nisã. Um cordeiro ou um cabrito de um ano de idade, sem defeito algum, era separado por quatro dias. Os pães eram feitos dos grãos de trigo, cevada, aveia ou centeio. Naquela data, nenhuma atividade era realizada. A festividade durava sete dias. As ervas amargas simbolizavam a amargura do cativeiro no Egito e os pães sem fermento eram o emblema da pureza e da verdade.

       João Batista apresentou Jesus como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Cristo, nossa Páscoa, uma vez por todas foi imolado para nos livrar da escravidão do pecado, assim como os israelitas foram libertos do cativeiro egípcio. Nossa celebração por esta tão nobre morte expiatória de Cristo não é para ser realizada só uma vez por ano, mas todos os dias lembremo-nos que seu sacrifício vicário nos livrou da condenação eterna.

Pr. José Wellington Bezerra da Costa

Presidente do Ministério do Belém e da CONFRADESP    

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